Escrito por: Ana Cristina Dias – Advogada
Cabeleireiros, músicos, motoristas de transporte escolar, pequenos comerciantes, maquiadores, ambulantes, operadores de turismo, microempresários, donos de bares e boates, manicures, professores de aulas particulares e outros tantos profissionais que estão em casa, não podendo exercer seu mister e sustentar suas famílias, estão vivendo do que?
Não se pretende com esse artigo trazer qualquer crítica, apoio, politização, negacionismo ou qualquer outra coisa. Único objetivo é tentar compreender como tantas famílias, cujos provedores estão em casa, conseguem se manter: pagar o aluguel, energia, água e comida.
É preciso ter resiliência, paciência, fé, mas ainda assim há contas e boletos chegando mensalmente e a fome não pede passagem. Setores e subsetores que permitem mudança, adotando por exemplo o e-commerce, o delivery ou o take away, ainda sobrevivem de forma capenga, no mesmo compasso que a população experimenta as mudanças de hábito trazidas pela pandemia.
Porém, há setores muito afetados com as regras de isolamento social e lockdown como turismo, beleza, bares e restaurantes, escolas de dança e academias que não podem reinventar, já que os serviços prestados são dirigidos pessoalmente a cada uma das pessoas.
O problema é muito grande e são muitos que hoje sofrem as inúmeras privações causadas pela impossibilidade de trabalhar. O que fazer? Faça a sua parte: doação e caridade. Qualquer que seja o tamanho e a forma que você pode ajudar. A caridade é um dos pilares do cristianismo e ajudar o próximo é o maior gesto de amor a Deus.
Quem recebe a caridade, conquista os benefícios que ela oferece, mas quem oferta ganha muito mais. Pesquisas indicam que trabalhos voluntários altruístas estimulam a alegria, aliviam as tristezas e aumentam a imunidade, evitando doenças.
Vamos então fazer a caridade e ajudar o próximo. Dê a sua contribuição no limite da sua possibilidade. Será como a fábula do pássaro que joga uma gota de água do seu bico no incêndio da floresta. Resolve? O pássaro não se importa com isso, pois ele sabe que está fazendo a parte dele.